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As três capacidades da inovação: conheça e evolua

Hoje, está cada vez mais claro que a inovação é um processo colaborativo, que envolve pessoas, divergências, diversidade e ideias opostas.

Não existe mais a crença que a inovação vem daquele momento Einstein “Eureca!”.

Como diz Peter Senge em seu livro A Quinta Disciplina:

“Simplesmente não é mais possível encontrar soluções na alta gerência e fazer com que todos sigam a ordem do “grande estrategista”.”

O que sabemos é que o coração da inovação é um paradoxo. Você tem que liberar os talentos e paixões de muitas pessoas e aproveitá-los em um trabalho que seja realmente útil e direcionado para buscar a inovação.

Como mesmo diz o William Reeves, cofundador da Pixar:

“Pessoas talentosas não querem me seguir em qualquer lugar. Eles querem cocriar o futuro comigo.”

Portanto, ele atua muito mais como um arquiteto social, alguém que faz a cola dentro da empresa.

Segundo um trabalho desenvolvido por uma professora de Harvard, chamada Linda Hill, organizações inovadoras são comunidades com três capacidades: abrasão criativa, agilidade criativa e resolução criativa. Vamos explicar cada uma dessas capacidades agora!

Conheça as Capacidades de Inovação e seu significado

1) Abrasão criativa

Abrasão criativa significa ser capaz de criar uma série de ideias diferentes por meio do debate e da conversa ativa.

É sobre amplificar as diferenças, não as minimizar.

É sobre a capacidade da empresa de criar e manter discussões bem acaloradas, mas construtivas, para criar um portfólio de alternativas aplicáveis para o contexto.

Pessoas em organizações inovadoras precisam aprender a perguntar mais as pessoas, a ouvir ativamente as respostas, mas eles também aprendem a defender seu ponto de vista com o respeito necessário. Abrasão criativa não é “brainstorming”.

2) Agilidade Criativa

Agilidade criativa é sobre ser capaz de testar e refinar o portfólio de ideias através da execução rápida e agilidade. Trata-se da busca rápida, reflexão e ajuste ágil.

Em sua essência, é um processo guiado para a aprendizagem onde você age e testa, em vez de planejar o seu caminho prefeito para o futuro. É a execução de uma série de experiências e não de planos-piloto.

Experimentos têm a ver com aprendizagem. Ainda que se inicia negativamente, você será capaz de aprender algo.

3) Resolução Criativa

Por fim, é importante tomar decisões de um modo que você possa combinar até mesmo ideias opostas para configurá-las em novas combinações para produzir uma solução que seja útil e realmente inovadora. É sobre buscar os aprendizados que tiveram, junto com o portfólio de ideias existentes e criar algo realmente novo.

Como diz a Linda Hill:

“Quando observamos essas organizações, elas nunca cooperam para se entenderem. Elas não se comprometem, não deixam um grupo ou um indivíduo dominar, mesmo que seja o chefe ou o especialista. Em vez disso, elas desenvolveram um processo de tomada de decisão mais paciente e mais inclusivo que permite que algo e/ou soluções surjam e não apenas algo ou soluções”

Quando aplicada com maestria essas três capacidades, as empresas criam um processo que realmente possibilita uma cultura de inovação sistêmica. E você, o quanto está aplicando essas três capacidades?

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