Hoje, é evidente que muitas organizações e equipes têm problemas de execução. Neste cenário, tais problemas são dos mais diversos e com causas variáveis como, por exemplo, problemas de qualidade de entrega, sobrecarga, retrabalho constante, atividades que geram pouco valor, excesso de reuniões, comunicação falha, dificuldades de priorização, entre outros. Como consequência, percebemos uma execução muita das vezes lenta, sofrida e burocrática.
Além disso, em um mundo de intensas mudanças, velocidade exponencial e concorrência acirrada em nível global, aqueles que não forem capazes de executar com maestria e agilidade inevitavelmente ficarão para trás. Simplesmente não há mais espaço para times que não sabem executar. Se quiser saber mais sobre este novo cenário, assista a este vídeo do IEEP que trata sobre o assunto, clicando aqui.
Tem uma frase que escutamos do José Salibi Neto que gostamos muito aqui no IEEP que fala o seguinte: “Nunca existiu um momento melhor do que o presente para ser excepcional… nem um momento pior para ser mediano”.
Ser mediano já não é suficiente no cenário atual. Times que entregam o mínimo não têm mais espaço no mercado e nas empresas. Por isso, o que o IEEP visa entender é: O que faz um time a ter uma execução ágil e extraordinária?
Para responder a essa pergunta, ao longo do tempo, a disseminação das famosas metodologias ágeis, como Kanban e Scrum, se popularizou. Sem dúvida, a aplicação dessas metodologias ajudou diversas organizações e equipes ao redor do mundo. Além disso, o IEEP apoiou e continua apoiando várias dessas implementações. No entanto, será que elas são realmente suficientes para garantir o nível de entrega que um time precisa alcançar? Com nossa experiência, a resposta é não.
De acordo com nossa experiência prática em diversas empresas, hoje acreditamos que 5 fatores são essenciais para um time ter uma execução efetivamente ágil com alta entrega.
Direcionamento
Tudo começa no entendimento efetivo do direcionamento que é VALOR, Prioridade e Estratégia para o time. Antes de pensar em rotinas, reuniões e na governança, precisamos que todos entendam o que é valor para o time e qual é a estratégia do momento. Apesar de parecer óbvio, hoje, percebemos que muitas equipes ainda não sabem o que é prioridade para o seu time ou mal entendem bem a demanda do próprio cliente (seja interno ou externo). Isso raramente é bem alinhado pelo líder.
Mentalidade Ágil
Além disso, outro ponto essencial é desenvolver uma mentalidade ágil de execução. Isso significa, de forma consistente, adotar quatro comportamentos-chave: priorização, execução parcial e contínua de valor, aprendizado rápido e adaptabilidade. É essencial que o time tenha uma mentalidade hands-on de entrega e experimentação. Aqui, saber gerenciar bem o tempo e as prioridades para fazer o mais essencial é chave.
Se você quiser saber um pouco mais sobre mentalidade ágil, leia o nosso artigo sobre o assunto clicando aqui.
Método de Trabalho (ou modelo de gestão)
Com o entendimento claro do que é valor e a mentalidade certa, torna-se essencial que o time adote uma governança que realmente facilite a execução. Além disso, buscamos um modelo de trabalho que promova uma rotina de priorização, entrega e revisão para as pessoas. Não se iludam, não há milagres em gestão e discursos motivacionais raramente resolvem o problema. Nós precisamos construir uma governança que permita a execução ser efetivamente ágil. Percebemos que muitos times não possuem uma ferramenta visual e rituais de gestão que façam isso.
Colaboração
Outro ponto fundamental para possibilitar uma execução efetivamente ágil é a comunicação e a colaboração dentro do time. Além disso, e talvez mais importante, essa colaboração deve ocorrer principalmente ENTRE TIMES. Pela nossa experiência, muitos problemas de execução emergem da má colaboração entre diversos departamentos em empresas. Se você tem um time com alta capacidade de entrega, porém depende de um colega de outra área para finalizar e concluir o trabalho, é provável que esse colega acabe, eventualmente, atrasando o seu progresso. E o que percebemos é que cada área tem seu próprio indicador de sucesso e a sua própria priorização e, muitas das vezes, elas não conversam entre áreas diferentes.
Engajamento
E nada disso se sustenta se a gente não tiver um time engajado, motivado e com alto grau de autorresponsabilidade. Não podemos esquecer que times motivados entregam mais. Então, é necessário que junto a tudo citado acima, nós precisamos construir um time de alta performance. A liderança é chave nesse processo para garantir engajamento, felicidade, segurança psicológica e desenvolvimento constante.
Dessa forma, nós compreendemos que, para um time estar verdadeiramente engajado, é fundamental que ele saiba exatamente o que precisa entregar e o que gera valor. Além disso, com uma mentalidade ágil voltada para a entrega constante, dentro de uma governança que faça sentido, e ao mesmo tempo colaborando de maneira assertiva com a empresa, ele se torna capaz de alcançar uma execução ágil.
Conclusão
“Para garantir uma execução verdadeiramente ágil, não basta seguir metodologias à risca; é preciso, além disso, ir além. Quando os times têm clareza sobre o valor que entregam, adotam uma mentalidade ágil e, ao mesmo tempo, possuem uma governança que facilita a execução, os resultados começam a aparecer de forma natural. Além disso, é claro que nada disso funciona sem uma forte colaboração entre áreas e um time engajado, que compreenda sua responsabilidade e a importância de cada entrega.
Afinal, não há mais espaço para a mediocridade. Equipes que sabem executar com agilidade, focadas no que realmente importa e sempre prontas para adaptar-se ao novo, são as que se destacam no cenário atual. Quer ter uma execução extraordinária? Comece por essas práticas hoje mesmo.
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