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O ágil está acabando?

Será que a metodologia ágil esta caindo em desuso no cenário volátil e desafiador do mercado?

Ou você é ágil ou você não é ágil

Seja por curiosidade, realidade ou previsibilidade, você chegou aqui com uma dúvida: “o ágil está acabando?”. Por isso, muitas perguntas orbitam sobre o momento atual do mercado e da agilidade, já que a agilidade preza pela adaptação aos diferentes cenários, resultando em entregas eficientes.

No entanto, as pessoas perderam todos os valores trazidos do Manifesto Ágil ao implementar métodos e frameworks de maneira isolada. Neste cenário, é claro que não podemos afirmar que metodologias como o Scrum, o Kanban, etc. não funcionem. É óbvio que funcionam, se não, empresas valiosas não usariam até hoje. Contudo, a grande questão é que não basta apenas a empresa implementar as metodologias ágeis na execução de seus processos, já que as pessoas envolvidas na execução também devem ser profissionais ágeis. Dessa forma, não se vende agilidade como um produto, porque ser ágil é uma característica intrínseca ao profissional.

Logo, ou você é ágil ou você não é ágil. Por isso, existem pessoas que são ágeis e pessoas que “executam o ágil”.

Neste cenário, levando-se em consideração a evolução do modelo cascata para a gestão ágil, a agilidade continuará trazendo novas propostas de desenvolvimento e gestão de projetos. A tendência é que surjam cada vez mais técnicas para melhorar a execução e evitar desperdícios, visto que a gestão ágil é focada em pessoas que gerenciam os resultados.

E é aí que entra a palavra-chave para a nova era da agilidade: RESULTADO.

O cenário atual

Dessa forma, no atual cenário, é preciso que o profissional entregue resultado, gerando cada vez mais valor para o cliente.

Assim, frases como “Fazemos agilidade para entregar valor, não temos que cumprir datas” e “Temos que entregar valor, não temos que controlar custos” não fazem mais sentido, já que o atual cenário da agilidade demanda que os Times e os Gestores visem à previsibilidade dentro de métricas adaptáveis. Ou seja, além de entregar valor, é crucial cumprir prazos e gerenciar custos de maneira eficiente para garantir o sucesso e a sustentabilidade dos projetos.

Para explicar essas afirmações, precisamos entender o conceito de valor dentro da metodologia ágil.

Por que falar de valor?

A verdade é que as empresas cansaram de ouvir sobre valor de forma genérica e subjetiva, assim como sobre felicidade, colaboração e mindset. 

Na maioria das vezes, as métricas ágeis não são valor para o negócio, assim como não mostram resultado real que pode manter um time, um produto ou um projeto rodando. Nesta perspectiva, as métricas ágeis medem o COMO o objetivo final poderá ser alcançado, por meio da geração de valor.

Portanto, não devemos perseguir métodos, ferramentas e frameworks. Devemos perseguir o resultado.

Por isso, é importante frisar que as pessoas devem utilizar as metodologias ágeis como um meio para alcançar o resultado esperado, e não como o fim. Dessa forma, é fundamental valorizar a perspectiva das metodologias ágeis, pois elas se centram na entrega contínua de valor ao cliente e aos stakeholders.

E como fica o futuro da agilidade? 

Diante do cenário exposto acima, acreditamos que o cenário futuro poderá ser de duas maneiras:

  1. As empresas que não compreendiam o universo da agilidade ainda, seja por questões de segmento e até mesmo pela natureza de seus trabalhos mais tradicionais, poderão vislumbrar as possibilidades que a agilidade pode trazer para os seus times e negócios.
  2. O surgimento de um agilidade mais séria, responsável e comprometida, que precisa entregar resultado. Inclusive resgatando o papel do tradicional Gerente de Projetos.

As empresas que estão chegando nesse primeiro momento irão puxar a régua para cima. Ou seja, elas não vão querer ouvir sobre agilidade de forma romântica, nem de maneira subjetiva sobre valor, e não acharão necessário blindar as pessoas de situações desafiadoras.

Este novo momento mexerá com as métricas do mercado. Teremos novas oportunidades com empresas que não estavam sendo ágeis, e que agora querem se adaptar, a fim de melhorar os resultados do negócios.

Um Product Owner, Business Owner ou Product Manager, por exemplo, precisa mostrar o resultado do seu novo produto, ou a evolução de um produto anterior para mantê-lo em desenvolvimento. 

Por isso, o Gestor e o Time precisam demonstrar o que está sendo gerado  de resultado em relação a empresa, a um projeto e/ou cliente para que a atuação se mantenha sustentável.

Conclusão

Dessa forma, pode-se dizer que a imaturidade do ágil acabou e agora estamos na era dos resultados e das evidências. Assim, entende-se que a agilidade propõe melhorias que devem ser medidas e precisam influenciar diretamente os resultados das empresas.

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Até o próximo conteúdo!

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